O Brasil produziu 341 milhões
de peças jeans em 2019. Desse total, o polo produtivo de Pernambuco sustentou
17% do volume. Com algo em torno de 60 milhões de peças no ano, o estado é o
maior polo de jeans do país, segundo o iemi - Inteligência de Mercado. Ultrapassou,
assim, regiões como norte do Paraná e Santa Catarina.
São Paulo é o maior centro comercial, mas, não de produção.Em Pernambuco, a produção está concentrada sobretudo entre Toritama e Caruaru.
O valor da produção de peças jeans está estimado em R$ 14,4 bilhões, que corresponde a 9,5% do total nacional da produção textil no ano passado, apontou Marcelo Prado, diretor do leme, que participou de webinar da Santista sobre o futuro do consumo com a covid19. Já o varejo de jeans movimentou R$ 25,3 bilhões, disse Prado. A receita corresponde a 11% do consumo nacional de vestuário, calculado pelo lemi em R$ 231,3 bilhões, com a venda de 6,3 bilhões de peças.
Em sua apresentação, Prado mostrou a evolução do mercado nacional de jeans nos últimos cinco anos. Em 2014, o país produziu 363 milhões de peças avaliadas em R$ 11 bilhões. De lá para cá, o volume fisico recuou 6% e o valor aumentou 31%. Em 2019, os 341 milhões de peças jeans foram produzidos por 5,6 mil fábricas que geraram 301 mil empregos diretos. Calças correspondem a 56% da produção.
CLASSES B e C PUXARÃO A RETOMADA DE CONSUMO
Em 2020, esse cenário provavelmente mudará sensivelmente, afetado pelos efeitos da crise da covid-19. Difícil calcular a profundidade da mudança. Até abril, a queda projetada de produção de roupas em geral para o ano era de 18%. Esse indice subiu para 21% em maio, com a quarentena se estendendo, atualizou Prado.
Para o varejo, o declínio estimado até maio é de 16,1%.
Ele lembrou que nem a retomada, nem o desempenho do varejo, serão homogêneos no Brasil, avalia que 100% das atividades retornarão em 45 dias, em todas as regiões. E não recomenda entrar em guerra de preços, visando classes D e E. "Essa população vai demorar mais a reagir", observa.
As pesquisas do lemi indicam que o primeiro grupo a retomar as compras será formado por consumidores das classes B e C1 que juntos, respondem por 59% das compras de vestuário no Brasil.
Fonte: GBL Jeans/IEME/Santista
São Paulo é o maior centro comercial, mas, não de produção.Em Pernambuco, a produção está concentrada sobretudo entre Toritama e Caruaru.
O valor da produção de peças jeans está estimado em R$ 14,4 bilhões, que corresponde a 9,5% do total nacional da produção textil no ano passado, apontou Marcelo Prado, diretor do leme, que participou de webinar da Santista sobre o futuro do consumo com a covid19. Já o varejo de jeans movimentou R$ 25,3 bilhões, disse Prado. A receita corresponde a 11% do consumo nacional de vestuário, calculado pelo lemi em R$ 231,3 bilhões, com a venda de 6,3 bilhões de peças.

Em sua apresentação, Prado mostrou a evolução do mercado nacional de jeans nos últimos cinco anos. Em 2014, o país produziu 363 milhões de peças avaliadas em R$ 11 bilhões. De lá para cá, o volume fisico recuou 6% e o valor aumentou 31%. Em 2019, os 341 milhões de peças jeans foram produzidos por 5,6 mil fábricas que geraram 301 mil empregos diretos. Calças correspondem a 56% da produção.
CLASSES B e C PUXARÃO A RETOMADA DE CONSUMO
Em 2020, esse cenário provavelmente mudará sensivelmente, afetado pelos efeitos da crise da covid-19. Difícil calcular a profundidade da mudança. Até abril, a queda projetada de produção de roupas em geral para o ano era de 18%. Esse indice subiu para 21% em maio, com a quarentena se estendendo, atualizou Prado.
Para o varejo, o declínio estimado até maio é de 16,1%.
Ele lembrou que nem a retomada, nem o desempenho do varejo, serão homogêneos no Brasil, avalia que 100% das atividades retornarão em 45 dias, em todas as regiões. E não recomenda entrar em guerra de preços, visando classes D e E. "Essa população vai demorar mais a reagir", observa.
As pesquisas do lemi indicam que o primeiro grupo a retomar as compras será formado por consumidores das classes B e C1 que juntos, respondem por 59% das compras de vestuário no Brasil.
Fonte: GBL Jeans/IEME/Santista

Jorge
Xavier é estudante de Gestão Comercial
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