Olá, espero que você esteja bem! Hoje vamos voltar falar um pouco sobre setor de Confecções, dada a realidade que estamos enfrentando e também por estarmos inseridos no Polo de Confecções do Agreste, o segundo maior produtor de moda do país.

Em um momento mundial em que a prioridade é a aquisição de itens de alimentação, higiene e saúde, fazer parte da indústria da moda constitui grande desafio. De acordo com a Câmara de Comércio Internacional, esta é uma das três áreas que mais sentirão os impactos da queda de vendas durante e pós-pandemia. As outras duas são aviação e turismo. Mas, para além das questões financeiras a moda é uma das indústrias que mais empregam mão de obra no país, o atual momento preconiza uma mudança real do consumo.
“Já podemos perceber que um novo ethos (espécie de síntese dos costumes de um povo) fashion está se forjando e o uso de streaming será uma condição sine qua non para se adaptar à era de recessão pós-coronavírus, que também vai exigir uma diferente percepção e ousadia para construir uma economia de base circular, com outros valores e formas de lidar com a produção, transporte, distribuição e varejo”, analisa a jornalista Valéria Said, professora de Ética e pesquisadora em Moda e Política.
As confecções já se movimentam para repensar os negócios daqui para a frente, novos modelos de negócios precisam ser criados, é verdade que a tecnologia será a grande aliada, nessa retomada, mas não será a única ferramenta. Como já falamos aqui no blog, várias ações precisam ser adotadas, entre elas o apoio governamental em todas as esferas, a desburocratização, a redução da carga tributária e o incentivo a produção local, serão itens fundamentais, para a sobrevivência das Confecções.
Os modelos existentes, não sobreviverão se não se adaptarem a nova realidade, as redes sociais e principalmente a inteligência artificial precisarão fazer parte do dia a dia das Confecções daqui em diante, em virtude da nova realidade do mercado, além da otimização dos processos produtivos e a adequação dos canais de distribuição.
Aqui no Pólo, ainda não enxergamos grandes novidades no setor, o que vemos é que com muita garra as pessoas tem se virado como podem, pois ajuda substancial por parte dos governos, não existe. Apenas alguns tímidos paliatiavos. Enquu isso ficamos na torcida para que os nossos governantes, comecem de verdade a enxergar essa tão importante matriz econômica, que é o nosso mercado têxtil.
Jorge Xavier é estudante de Gestão Comercial
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