Base bíblica: Rm 13.1-7; 1 Tm
2.1-3.
É razoável um cristão
disseminar o ódio contra uma autoridade constituída por Deus? Não é de hoje que
se discute sobre a relação entre a religião e a política, e é fato que nesses
últimos dias, muitos pastores ou líderes religiosos estão cada vez mais ativos
nas mídias sociais, exercendo dignamente tanto o ministério, quanto a
cidadania. O que a Bíblia nos ensina acerca das autoridades estabelecidas por
Deus e o exercício da nossa cidadania? É justo um cristão usar narrativas
caluniosas ou falsas notícias em suas redes sociais ou mesmo em círculos de
relacionamentos contra uma autoridade instituída por Deus? Como falar de amor
se muitos não usam de honestidade ou bom senso quando propagam contra alguém
asneiras produzidas por pessoas maliciosas, cheias de engano, que ignoram a
Palavra de Deus, a ética e o amor à Pátria?
Numa época onde as informações
precisam ser criteriosamente analisadas, já que as manipulações estão sendo
desmascaradas, como devemos nos comportar? Discordar da opinião, divergir do
ponto de vista ou mesmo rechaçar as ideias do Presidente da República é perfeitamente
aceitável, compreensível e até certo ponto é um direito de qualquer cidadão.
Entretanto, odiá-lo, difamá-lo ou mesmo criticá-lo injustamente só porque não
gosta do jeito dele, não são atitudes baseadas nos princípios cristãos. Chega a
ser vergonhoso, o comportamento medíocre e antipatriótico de muitos “cristãos”,
que seguem cegamente uma cartilha ideológica partidarista ou distorções de uma
mídia covarde, onde insinuações e mentiras se misturam com apenas o objetivo de
atender suas próprias conveniências. Acusam os outros do que fazem e incriminam
os outros do que são, defendendo corruptos e seus discursos, e o pior de tudo,
tornam-se agentes da injustiça, da mentira e do engano. Lamentável!
Durante muitos anos as
notícias que chegavam até nós eram manipuladas e tendenciosas; durante anos as
práticas mais sórdidas e corruptas dominavam as ações e decisões políticas
tanto no poder Executivo, como no Legislativo e no Judiciário. Hoje, temos um
governo equilibrado, patriótico, um presidente honesto e ministros competentes,
comprometidos com os anseios da população. Não vou discutir aqui o temperamento
do presidente, pois se todo problema da nação fosse esse, tal problema seria
insignificante se comparado ao comportamento daqueles que outrora saquearam e
ainda saqueiam o país; ademais, ele foi eleito democraticamente agindo
exatamente assim, autêntico, falando o que pensa sem rodeios, “sem falar
bonito”, mas com muita energia e espontaneidade. Isso não faz dele um ser
perfeito ou inquestionável, mas como qualquer um de nós, está sujeito a cometer
diversos erros e equívocos.
A corrupção está tão enraizada
no seio da sociedade que ao invés de enaltecer o fato do presidente não se
corromper, o que existe no coração de muitos é uma “torcida” maldita, alimentada
por uma mídia parcial e acovardada, de que aconteça o menor indício de
corrupção no atual governo para que finalmente o mesmo caía, e assim, o país
regresse às velhas e deletérias práticas do “toma lá, dá cá”, ministérios
partidarizados e imprensa comprada. Nunca vimos um presidente ser tão atacado,
questionado e minuciosamente “analisado” por cada ação ou palavra dita, e isso
é lamentável, pois o objetivo é desestabilizá-lo e oprimi-lo. É evidente, que
nenhum homem é digno de ser adorado ou idolatrado, no entanto, é preciso
reconhecer o valor e a coragem de homens e mulheres que lutam diariamente
contra um sistema político extremamente corrupto e demagogo. Conforme nos
ensina a Palavra de Deus, oremos pelas autoridades do nosso país, oremos pelo nosso
presidente ao invés de difamá-lo, a fim de que o Senhor nosso Deus permaneça
abençoando a nossa nação e sejamos um povo próspero e feliz.
Elder
Morais é pastor
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