Em
tempos de pandemia, fazer ou acompanhar alguma live já faz parte do nosso
dia-a-dia, dos mais diversos segmentos sempre terá alguém ao vivo, conversando
com a tela. Eu sei que do outro lado existe gente, pessoas que recebem e
interagem com quem fala, porém, aquele que fala com as pessoas, conversa mesmo é
com a tela.
É o
bom dia, boa tarde e boa noite que damos às pessoas, porém, olhando para a
tela. Quem diria que o aparelho celular ou alguma câmera fossem ser tão
companheiros neste momento? Contudo, não é a mesma coisa de uma conversa olho
no olho, a tela não abraça, não dá carinho, Só reproduz aquilo que falamos, e
consegue nos mostrar o que o outro comenta. Tá vendo? A gente se dirige as
pessoas, mas a conversa é com a tela, se ela decidir não pegar, já era, as
pessoas também não te verão.
Contudo,
o grande desejo hoje, é que essa tela nunca consiga substituir as pessoas, que
quando tudo isso passar, a gente possa sentir prazer em conversar olhando para
o outro, quando estivermos nas rodas de conversas com os amigos, que o celular
fique em seu modo silencioso, porque hoje é ele quem fala e a gente só escuta,
e assim seguimos, conversando com a tela.
Não
quer viver de live
Falando
pra uma lente,
Quero
mesmo olhar nos olhos,
Sentir
o que a gente sente,
Ao
perceber que o outro,
Também,
faz parte da gente.
Pense
nisso!
Davi
Geffson é mercadólogo e professor
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