Um grande relógio, é assim que
nossa vida fica pautada e nem sempre damos conta de que a hora está passando.
Sua bateria não é recarregável, ela vai acabando e pronto, acabou! Quando a
gente é gerado, esse relógio já começa a movimentar o seu ponteiro, sem pressa,
e com tempo, e as vez nem tanto. Na verdade o relógio tem horas para uma
eternidade, mas não tem bateria suficiente para isso, é o ciclo, faz parte.
A gente nasce e 9 meses de
ponteiro girando já se foram, a gente comemora um ano a mais, porém, esquece que
temos um ano a menos. E no “tic-tac” do relógio a gente vai crescendo, uns nem
chegam a este momento, pois, o relógio já não mais tem bateria suficiente, mas
enfim, uns crescem e conseguem se tornar grandes, mas não eternos.
E o que fazer? A certeza de
que o relógio vai parar é, de fato, a única certeza que temos, porque o momento
exato não sabemos. Se não sabemos quando será o fim, porque não aproveitamos os
recomeços da vida? Estamos fadados ao “amanhã eu faço”, lembre-se, nem sempre o
relógio da vida tem bateria suficiente para o amanhã, quer ser feliz, não
espere o relógio parar, mas aproveite cada “tic-tac” para ser, fazer e
demonstrar o que você é, o que gosta e o que sente.
Não espere o relógio parar,
pois quando ele para, não mais voltará a funcionar, pelo menos, aqui na terra.
Se a vida tem um relógio
Que conduz a existência,
Não posso esperar parar
Para ter a consciência,
De que o tempo não espera
Pela nossa interferência.
Pense nisso!
Davi Geffson é marqueteiro e
professor
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