Desde 2013, quando fomos às
ruas em busca de mudança de um governo que quebrou o país através dos seus
esquemas megalomaníacos de corrupção feitos pelo Mensalão e Petrolão, fomos em
busca da renovação no executivo do Brasil. Tanto que nas eleições de 2014 quase
metade da população brasileira votou na oposição, mesmo depois percebendo
comprovadamente que não passava de um teatro das tesouras, onde eram apenas
duas quadrilhas brigando para ver quem tomava conta do Estado.
Em 2016 conseguimos, também
depois de irmos às ruas, o impeachment da ex-presidente – que, mais do que das
pedaladas, - fazia uma gestão que era também uma junção incompetência de gestão
com corrupção sistêmica.
2018 foi o ano mais atípico da
história política dos últimos trinta anos. Começamos o ano com o ex-presidente
preso, e fomos à urna levando um deputado de baixo clero que tinha trinta anos.
Um deputado medíocre, mas que surfou na onda da Operação Lava-jato e no antipetismo.
Apesar de ter sido ferido por uma facada, fizemos campanha para ele.
Fomos para uma vitória
histórica de um candidato que dizia que que ia quebrar o sistema, mas que, no
mesmo ano que ganhou, começou a proteger se filho comprovadamente corrupto, e
depois do mandato começou a fazer o alinhamento com o centrão, fora as diversas
crises criadas pela incompetência do presidente.
Hoje, dia 24/04/2020, o
governo Bolsonaro acabou. O agora ex-ministro Sérgio Moro se demitiu, alegando
a interferência do atual presidente na Polícia Federal, mostrando o grande
corrupto que o presidente é, fora a aprovação do Juiz de Garantia e a proteção
de integrantes do governo corrupto. Hoje é o último dia deste governo. Apenas o
Impeachment resolverá a situação. Bolsonaro é ex-presidente, e posso dizer que
sou um ex-bolsominion.
André
Santos é pós-graduado em Gestão Pública
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