Nas últimas semanas sinto
sofrer de algum mal que assola alguns escritores, não que eu seja uma exímia
autora, tão pouco figure entre os destaques de minha própria aldeia, mas penso
que até mesmo os mais geniosos e altivos já tiveram a mente fervilhando em
palavras que não conseguiam organizar, isso me passa ao menos nos últimos meses
e, por isso, peço aos estimados que perdoem-me, não pela ausência de temas
válidos e importantes para dissertar, tão pouco pela exiguidade de críticas
para compartilhar, mas pela escassez de esmero em estruturar de forma
inteligível o que ronda meu pensamento.
Confesso que por diversas
vezes iniciei esboços acerca de temas que explodiram as redes sociais e a
grande mídia, a exemplo das questões raciais enfatizadas pela chegada no
aniversário de morte do descendente dos imbangalas, Zumbi dos Palmares, o qual
foi tomado como grande líder abolicionista pelos esquerdistas usurpadores de
causas válidas, no entanto, a história revela - embora muitos historiados
deixem nos arquivos não abordados nas aulas, com a finalidade de certificar ao
ícone uma fama ilibada - que o pseudo democrata era de fato um escravizador,
que capturava escravos de fazendas vizinhas para que realizassem trabalhos
forçados no Quilombo, além de sequestrar mulheres e matar quem fosse pego
tentando fugir de seu território.
Tema também deveras discutido
e repercutido em todo o mundo fora as discussões sobre as mudanças climáticas e
a Amazônia, com folga para que o presidente Jair Bolsonaro chamasse uma
pirralha de pirralha, o que fora bastante para que a mídia e seus seguidores
ficassem extremamente ofendidos e se comportasse de forma similar à pirralha.
Ademais, as laranjas com chocolate também galgaram os holofotes, presumo que
seria de uma incomensurável inocência e uma tentativa fadada ao fracasso tomar
Flávio Bolsonaro como o Lula da esquerda e defendê-lo indubitavelmente quando
todos os indícios direcionam para a culpa.
Outros exemplos são: os
desmandos do Supremo Tribunal Federal, a inércia do povo brasileiro, os dados
que apontam o fracasso da política educacional freiriana tão ovacionada por
educadores, além desses e outros tantos
temas não citados por hora, há a produção de novos contos e crônicas, resenhas
de diversos livros e filmes, discussões sobre o uso literário para a destruição
das concepções filosóficas do sublime e do belo, análise teológica de que o
único sistema justo e infalível é o divino, enfim, são muitos os temas que
podemos e iremos analisar com certa profundidade ao longo de 2020, no mais,
esse momento é para desejar ao estimado leitor votos de um ano novo
completamente novo, recheado de transformações positivas para o nosso país,
confirmado por realizações pessoais do nosso povo, de nossa gente tão amável e
bela, um ano de boas leituras. Feliz Novo Ano. Deus vos abençoe.
Amanda
Rocha é professora e escritora
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