Francisco de Quevedo fez uma
excelente definição a cerca da inveja, ele disse que esta é “magra e pálida
porque morde, mas não come”, concordo em número, gênero e grau. E é sobre isso
que vamos bater o papo de hoje.
Já percebeu que a inveja é uma
“ferrugem” que corrói o invejoso? Já percebeu como a ferrugem age onde é
impregnada? A primeira característica de sua ação é manchar a forma original e
conforme vai ganhando espaço fragiliza o local em que se instalou, do mesmo
modo é a inveja.
Querer ter, a todo custo, o que o
outro tem é a primeira forma de se perder a essência daquilo que realmente é. A
inveja tem sido uma arma em que o tiro sai pela culatra, a sede e a fome
naquilo que o outro tem pode gerar a maior frustração interior, afinal, o
invejoso não se contenta em ver o seu próximo progredir, e pode observar, o
invejado sempre avança, pois corre atrás do que tem, o invejo não, fica
estagnado apenas desejando ter o que o outro conquista.
Portanto, não precisa invejar nada
de ninguém, cada um tem suas conquistas com esforços e méritos, admirar a
conquista do outro e se alegrar com tais é a melhor forma de ser inspirado a
também ter grandes vitórias na vida, afinal, a maior vitória de uma pessoa é
ver a outra vencer, pois só desse modo, teremos garra para lutar e também
sermos vencedores.
Que a alegria do outro também seja
sua alegria!
O que o outro
conquistou
Não veio de mão
beijada,
O suor que derramou
Teve luta enfrentada,
Por isso não sinta
inveja
Lute e siga a
caminhada.
Pense
nisso.
Davi
Geffson é mercadólogo e universitário de Letras
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