Política em movimento | Pessoas, Lugares e Circunstâncias, parte 3 (circunstâncias) - por André Santos
Hoje completamos nossa série
aqui na coluna sobre coisas que atrapalham a eficiência na gestão pública e que
muitas vezes paralisam nossos agentes públicos que preferem o caminho mais
fácil (que é o de dar desculpa) a tomar medidas alternativas que vençam os
problemas.
Temos o exemplo dos
governadores do nordeste que, sabendo da importância da reforma da previdência,
foram até os 45 do segundo tempo dizendo que não era importante, mas quando a
reforma já está quase no seu ápice eles resolveram aderir e pedir que Estados e
Municípios fossem incluídos! Uma atitude totalmente mesquinha e feita com o
fígado, ao invés de se fazer um pacto acima das ideologias e em busca de um
resultado melhor.
É preciso buscar eficiência em
vez de inadimplência. Vemos gestores sempre gastando mais do que deveriam,
sendo sempre reprovados nos Tribunais de Contas respectivos, porque muito se
deixa levar pelas circunstâncias de querer fazer algo pra ganhar uma eleição do
que ser sustentável nas contas. É fundamental fazer uma gestão enxuta onde
melhor resultado será o equilíbrio dos orçamentos do que algo que lá na frente
será preciso novas reformas.
Por isso bons gestores são os
que pensam nas próximas eleições e não nas próximas eleições.
Uma gestão supera os problemas
buscando eficiência na maneira do trato com a política acima dos governos e das
ideologias, o desafio do poder público é vencer o seu próprio controle e viver
a liberdade para crescer.
“O homem pode ser livre à
medida que o governo tenha limites; quando cresce o governo, diminui a
liberdade.” Ronald Reagan
André
Santos é pós-graduado em Gestão Pública
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