Em um mundo tão moderno, em que a
inovação faz parte do dia-a-dia das pessoas, usar a mesma fantasia soa como um fator brega, ultrapassado e pobre. Pois bem, já percebeu que estamos vivendo um
momento em que não se pode ser o que você é? Que a todo instante estamos nos
moldando ao padrão que estabelecem para nós? Sem perceber estamos deixando de
ser o que somos para sermos marionetes que se encaixam no modo de vida do
outro.
Davi Geffson é mercadólogo e universitário de Letras. Escreve em ConTexto às segundas-feiras.
Estamos vivendo um dos mais altos
índices de inadimplência e nomes sendo direcionados ao SPC, sabe por quê?
Estamos comprando para mostrar ao outro que temos e não porque podemos ou
necessitamos, e por causa dessa sede de ser o que o outro é, estamos ficando
cada vez mais pobres de nós mesmos, de essência.
E nesse vai e vem, qual tem sido
sua melhor fantasia? É aquela que te cobre o corpo todo ou a que te deixa cada
vez mais despido diante da falta do “eu”, afinal, existem aqueles que conseguem
se camuflar e, aparentemente, mantém a pose e nem demonstra tanto que sua
fantasia é só uma capa para esconder o que não se tem, no entanto, existem
outros que já se desnudaram, não se importa em mostrar a ostentação fingida e
sem personalidade.
Lembre-se: você não precisa de
fantasia, você já tem a sua própria estrutura, já ouviu o ditado que o pavão
não precisa ser enfeitado, porque por si só já é bonito, pois bem, assim é
você. Seja! Não é preciso de fantasia para se encaixar em determinado meio,
quem te ama e preza por sua presença te aceitará do jeitinho que você é. Nunca
esqueça, nenhuma chuva estraga o que você, mas qualquer chuvisco borra e
estraga com uma fantasia. Captou? Seja você mesmo!
Davi Geffson é mercadólogo e universitário de Letras. Escreve em ConTexto às segundas-feiras.
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