Existe um costume bem corriqueiro entre os brasileiros, tornou-se até um dito popular: “só fecha a porta quando é roubado”, e de fato, somos assim. Nos últimos dias temos visto a lama destruir uma cidade e o fogo destruir um Centro de Treinamento, avisos, notificações, e nenhuma reação para evitar o problema, até que aconteceu.
Somos assim. Aguardamos o problema se agravar, queremos ver a tempestade balançar o barco com mais força, até que possamos gritar por socorro, no entanto, o grito no meio do caos, nem sempre é ouvido, chega a se confundir com as pancadas do egocentrismo que gera o início da tragédia, e quando menos esperamos, vai tudo de lama a baixo, literalmente.
Aprender na tragédia é tornar-se professor da sua própria vivência. A tragédia mostra o quando somos limitados para dar jeito ao inesperado, e é justamente isso, quando o inesperado chega de forma grosseira somos pegos de surpresa, no entanto, existem momentos que este é sinalizado, chega a correspondência de que a sua chegada poderá ser possível e a recepção evitada.
Todos os dias somos alvos de tragédias, não nos damos conta de que podemos evita-las e as deixamos ganhar força e proporção. Evite-as. Já percebeu o que você tem dado ao outro? Somos “represas”, e as vezes deixamos que haja um rompimento e nem nos importamos se aquilo que sai de nós irá afogar, destruir, dessolar o outro, é preciso cuidado, tem gente que não tem nada a ver com aquilo que guardamos pela ganância.
Distribua aos poucos, vá doando o que há na reserva do coração, os bons sentimentos, as boas atitudes, os abraços, os beijos, os cumprimentos, até aquele “estou com saudade”. Não deixe que a “lama”, que sufoca, destrua o que se levou anos para construir, é preciso fortalecer a estrutura, vistoriar as relações. Evite a tragédia.
Somos assim. Aguardamos o problema se agravar, queremos ver a tempestade balançar o barco com mais força, até que possamos gritar por socorro, no entanto, o grito no meio do caos, nem sempre é ouvido, chega a se confundir com as pancadas do egocentrismo que gera o início da tragédia, e quando menos esperamos, vai tudo de lama a baixo, literalmente.
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Comoção retrata perda na tragédia no Ninho do Urubu. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil |
Aprender na tragédia é tornar-se professor da sua própria vivência. A tragédia mostra o quando somos limitados para dar jeito ao inesperado, e é justamente isso, quando o inesperado chega de forma grosseira somos pegos de surpresa, no entanto, existem momentos que este é sinalizado, chega a correspondência de que a sua chegada poderá ser possível e a recepção evitada.
Todos os dias somos alvos de tragédias, não nos damos conta de que podemos evita-las e as deixamos ganhar força e proporção. Evite-as. Já percebeu o que você tem dado ao outro? Somos “represas”, e as vezes deixamos que haja um rompimento e nem nos importamos se aquilo que sai de nós irá afogar, destruir, dessolar o outro, é preciso cuidado, tem gente que não tem nada a ver com aquilo que guardamos pela ganância.
Distribua aos poucos, vá doando o que há na reserva do coração, os bons sentimentos, as boas atitudes, os abraços, os beijos, os cumprimentos, até aquele “estou com saudade”. Não deixe que a “lama”, que sufoca, destrua o que se levou anos para construir, é preciso fortalecer a estrutura, vistoriar as relações. Evite a tragédia.
Davi Geffson é mercadólogo e estudante de Letras. Escreve para ConTexto às segundas-feiras.
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